Eba! Seja bem vindo ao PianoBlog! Hoje gostaria de ajudá-los a escutar pensando no ritmo! Como vimos, a música pode ser pensada como um discurso musical e que tem sentido, ou seja, nos comunica algo musicalmente.
Bom, mas faz sentido se não houver referência extrema? Ou melhor, faz sentido falarmos alguma coisa e ninguém entender? Inventarmos uma língua, e não explicarmos como aprendê-la. Imagina se o Tolkien não deixasse escrito como ler a língua dos Elfos? Não seria interessante.
Nossa referência então, no lugar de letras será o ritmo! É a forma como a grupamos os sons com durações diferentes. Sons longos e curtos fazem a música se movimentar de quando a ouvimos também acabamos levados pelo balanço do ritmo.
Aliás, esse balanço é a pulsação! Ela é mais regular que o ritmo e se mantém constante. Como a pulsação do coração, ela pode ser mais rápida ou mais lenta. Exemplo mais comum que temos em a presença da pulsação nas palmas do “parabéns para você”. Musicalmente é bem complexo, principalmente com a pulsação nas palmas e cantando ao mesmo tempo.
Mas isso não é ritmo? Sim, é um ritmo regular, mas vamos ver a definição da palavra. Em grego ritmo é rythmòs, o movimento regular das ondas (Machado, p. 122, 2017). Uma onda nunca é igual a outra, mas ela se repete com maior ou menor intensidade.

Logo, ritmo é um movimento natural livre que a música organiza. É um dos conceitos mais complexos da música pra mim, e vamos investigá-los com mais profundidade em outros episódios.
Uma forma de escutar o ritmo é sentir aonde o som é longo e aonde o som é curto na melodia. Ou se a música é mais percussiva, perceba se alguma batida se repete...
Meu nome é Carla Gullo e nosso podcast continua investigando os elementos da música. Afinal, uns gostam mais de ritmo, outros melodia... Você já sabe o que você gosta?
Sabia que isso influencia nos instrumento que você escolhe? Até a próxima, nos vemos no próximo episódio!
Referências:
Bennett, Roy. Uma breve história da Música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 3a edição.
Machado, Silvia De Ambrosis Pinheiro. Canção de ninar brasileira: Aproximações. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2017.
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